sábado, 11 de maio de 2013

Brasil deve investir em energia renovável para não faltar luz, diz especialista


Ingrid Tavares
Do UOL, em São Paulo

A energia hidrelétrica é uma das melhores fontes energéticas, mas não deve ser o único recurso de um país, sentencia Roger Duncan, professor da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos. A dependência de uma fonte pode afetar o abastecimento e ainda mexer no bolso do consumidor e no ambiente.
Mesmo com grande potencial hídrico, o Brasil teve de acionar no fim de 2012 suas termelétricas para impedir um sério racionamento de energia. O agravamento da seca e a falta de chuva afetaram os reservatórios das hidrelétricas, que passaram por uma baixa histórica durante o verão passado, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
O problema é que as usinas termelétricas usam combustíveis fósseis altamente poluentes, como óleo, gás natural ou carvão, para gerar energia.  Em janeiro, as cerca de 60 termelétricas ligadas foram responsáveis, em média, por disponibilizar cerca de 13 mil megawatts de energia de uma demanda mensal de 58 mil megawatts – isto é,mais de 20% da energia de todo o país não veio de uma fonte limpa.
"É importante diversificar as fontes renováveis de energia. Quando há uma dependência de uma única fonte, como a hidrelétrica no Brasil, você fica sujeito a secas e outros problemas que podem surgir. Por isso, a importância de ter diversas fontes para, quando uma não estiver plena, a outra poder compensá-la sem afetar [a população, nem o planeta]", conversa Duncan com a reportagem do UOL, após dar uma palestra na Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, organizada em conjunto com o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo.
Referência em energias renováveis e eficiência energética nos Estados Unidos, Duncan visitou o Brasil para falar de sua experiência de 12 anos à frente da Austin Energy, a nona maior concessionária pública daquele país e que detém hoje 27% de capacidade instalada de energia limpa. Quando assumiu a empresa, nem 1% da geração vinha de fontes como o vento, o Sol ou a biomassa. 
Futuro solar
O texano disse que o governo brasileiro precisa investir em um mapeamento das suas fontes, em especial as renováveis, para, então, escolher os recursos mais robustos em cada área e o com melhor custo-benefício para cada região. "Pessoalmente não tenho como dizer que vocês têm de se concentrar nessa ou naquela fonte, mas com um inventário adequado e os estudos detalhados, ficará óbvio qual é a fonte correta para ser utilizada."
Mas, entre uma fala e outra, o professor confessa suas apostas energéticas para o futuro global em uma mistura do poder solar com as "matrizes locais". 
"As fontes usadas nos Estados Unidos não são as mesmas do Brasil nem as da Ásia. Mas acho, em geral, que a tendência no futuro é que a energia solar se torne a principal fonte no mundo inteiro. Em segundo lugar, cito as 'fontes regionais', ou seja, as que serão produzidas em cada região, mas que não precisam ser sempre as mesmas - o Brasil tem o Etanol da cana de açúcar, por exemplo", elogia Duncan.
Além disso, ele afirma que em alguns pontos do globo haverá o avanço da energia nuclear, já que "algumas necessidades energéticas são difíceis de serem fornecidas apenas por fontes renováveis". "Então essa mistura é o futuro, e essa mistura vai ser diferente em diferentes partes do mundo", conclui.
Além disso, ele afirma que em alguns pontos do globo haverá o avanço da energia nuclear, já que "algumas necessidades energéticas são difíceis de serem fornecidas apenas por fontes renováveis". "Então essa mistura é o futuro, e essa mistura vai ser diferente em diferentes partes do mundo", conclui. 
Mas Duncan lembra que os consumidores têm de investir primeiro em um aquecedor solar, e não tampar o telhado de placas fotovoltaicas. É que fica mais barato esquentar o chuveiro, do que fornecer energia para a casa toda. De acordo com os cálculos do professor, esquentar a água com  a energia solar, e não mais com a elétrica, cortaria os custos em até 60%; já os painéis só conseguiriam distribuir 10% de toda a energia usada por uma família. 
Potencial esquecido
Dados da segunda edição de O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade, levantamento feito por ONGs que acompanham o setor, o Brasil tem capacidade solar para atender 10% da sua demanda atual de luz capacitando menos de 5% da área urbanizada do país. Já no caso da eólica, o potencial inexplorado corresponde quase o triplo da capacidade atual.
Em São Paulo, se for considerada apenas a melhor faixa de incidência solar na região Noroeste, o governo poderia abastecer 4,6 milhões de residências por ano, que equivale a 30% de todo o consumo residencial do Estado.
O estudo com 25 mapas detalhados, que foi divulgado no mês passado, foi criado a partir de dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da análise técnica da Secretaria Estadual de Energia, lembra o subsecretário Milton Flávio, que abriu a palestra de Duncan.


Publicado por Reinaldo Canhada Junior



Gás carbônico na atmosfera atinge nível recorde e passa marco simbólico


Do UOL, em São Paulo




Gráfico mostra aumento da concentração de gás carbônico ao longo do último ano, atingindo o pico em maio
Gráfico mostra aumento da concentração de gás carbônico ao longo do último ano, atingindo o pico em maio

Os níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera atingiram um recorde, informou o NOAA (centro americano de controle da atmosfera)  nesta sexta-feira (10). Pela primeira vez, foi registrada uma concentração diária maior do que 400 partes por milhão de dióxido de carbono no ar.
Segundo os pesquisadores, a última vez que os níveis atingiram esse valor ocorreu há milhões de anos. O gás é o principal causador do aquecimento global, que gera mudanças climáticas bruscas, como fortes tempestades, além de verões e invernos mais rigorosos.
Em 9 de maio, a concentração média diária de CO2 na atmosfera de Mauna Loa, no Havaí, ultrapassou 400 partes por milhão (ppm), pela primeira vez desde que as medições começaram em 1958. Este é um marco importante porque Mauna Loa é o local de referência mundial primária para monitorar o aumento deste gás.
O gás é lançado na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo e gás natural) e outras atividades humanas. Sua concentração tem aumentado a cada ano desde que os cientistas começaram a fazer medições nas encostas do vulcão Mauna Loa. Os pesquisadores apontavam 400ppm como o pico máximo que se podia chegar sem grandes efeitos para o meio ambiente. 
A taxa de crescimento se acelerou desde que as medições começaram, a partir de cerca de 0,7 ppm por ano em 1950 para 2,1 ppm por ano, durante os últimos 10 anos.
"Esse aumento não é uma surpresa para os cientistas", disse o cientista sênior Pieter Tans do NOAA. "A evidência é conclusiva de que o forte crescimento das emissões globais de CO2 provenientes da queima de carvão, petróleo e gás natural é o motor da aceleração."
Antes da revolução industrial, no século 19, a média global de CO2 foi de cerca de 280 ppm. Durante os últimos 800 mil anos, o CO2 oscilou entre cerca de 180 ppm durante as eras glaciais e 280 ppm durante os períodos interglaciais quentes. A taxa de crescimento de hoje é mais de 100 vezes mais rápida do que o aumento que ocorreu quando a última era glacial terminou.
"Não há mais como impedir que o CO2 atinja 400 ppm", disse Ralph Keeling,  geoquímico do Instituto de Oceanografia Scripps, e filho de Charles David Keeling que iniciou as medições no Havaí. "Isso é agora passado. Mas o que acontece daqui em diante ainda importa para o clima, e ainda está sob nosso controle. E principalmente se resume a quanto continuamos a depender de combustíveis fósseis para a energia."
Cientistas da NOAA com a Divisão de Monitoramento Global têm feito medições em todo o mundo desde 1974. Ter dois programas para medir de forma independente o gás do efeito estufa proporciona maior confiança de que as medições estão corretas.
Além disso, aumentos similares de CO2 são vistos em todo o mundo por muitos cientistas internacionais. Uma rede de amostragem de ar global informou no ano passado que todos os locais do Ártico de sua rede chegaram a 400 ppm, pela primeira vez. Estes valores elevados eram um prelúdio para o que está sendo observado em Mauna Loa, um local em regiões subtropicais.
Os sinais serão vistos no hemisfério Sul durante os próximos anos. O aumento no hemisfério Norte é sempre um pouco à frente do hemisfério Sul, porque a maioria das emissões históricas são do Norte, com forte impacto dos EUA e também da Europa no passado.
Uma vez emitido, o CO2 fica na atmosfera e nos oceanos durante milhares de anos. Assim, as mudanças climáticas geradas por CO2 dependem principalmente emissões acumuladas, tornando-se progressivamente mais difíceis de evitar.



Publicado por Reinaldo Canhada Junior


    





Reaproveitamento da Água


Entre tantos recursos naturais, um é de absoluta importância para nossa sobrevivência, a Água. A raça humana desapareceria, os animais irracionais também, toda a natureza se transformaria em chão seco e empoeirado e o mundo não seria mais um lugar para se viver sem a água para nos nutrir e suprir nossas necessidades diárias.
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É duro, mas é a realidade. O que se acreditava ser um recurso natural inesgotável está se esgotando, graças à ignorância e imprudência de uma sociedade consumista e despreocupada que por muitos anos se preocupou apenas em satisfazer seus gostos e suas necessidades abusando dos recursos naturais, e somente de uns anos para cá começou a entender que se não tomarmos cuidado, vamos acabar sem água.
Não dependemos de ninguém para colaborarmos com o meio ambiente, cada um de nós pode fazer a sua parte e evitar esses desastres ecológicos, com consciência e medidas simples que além de ajudar o meio ambiente diminuem nossos gastos financeiros.
Temos como exemplo dessas medidas o reaproveitamento da água. A água da máquina de lavar por exemplo pode ser reaproveitada para lavar o quintal e a água que escorre das loucas limpas pode ser aproveitada para aguar plantas.
                       
Outra forma de reaproveitamento da água é utilizar a água da chuva que pode ser feita com um pouco mais de tecnologia ou seja com o uso de cisternas para comportar a água da chuva e filtros para retirar folhas e outros detritos nela encontrados e um sistema de bombeamento que a leve até a caixa de água, separando-a da água potável, ou de forma mais rústica, utilizando recipientes para comportar a água e limpeza através do processo de decantação, sendo utilizada apenas em funções mais simples que não necessitem de aparelhagem e pressão.
É importante lembrar que a água da chuva não é recomendada para beber ou tomar banho, mas para lavagens de carros, roupas, louças, aguar jardins, utilizar em descargas, etc.
Outras medidas simples de redução do consumo são manter a torneira fechada ao ensaboar a louça, ao escovar os dentes, lavar as mãos rapidamente, não demorar nos banhos, não colocar nos copos água a mais do que deseja beber entre outras pequenas atitudes de economia que podem ajudar muito na preservação da água e colaborar com um modelo de sustentabilidade que deve ser seguido para que tenhamos uma vida melhor.
Gastar menos dinheiro e gastar menos recursos naturais é unir evolução e sustentabilidade, portanto, não perca tempo e ajude nessa batalha a favor do meio ambiente.

                                                 


Publicado por: Reinaldo Canhada Junior

Por que o Rio decidiu multar quem joga lixo no chão?

Vejamos a seguir uma reportagem muito interessante feita por André Trigueiro, falando sobre sustentabilidade e meio ambiente.

A partir do próximo mês de julho, aproximadamente 500 agentes públicos participarão de uma operação permanente – e inédita – nas ruas do Rio de Janeiro. Eles vão multar quem for flagrado jogando lixo no chão. E não importa o tamanho do resíduo.
Para volumes pequenos, que tenham tamanho igual ou menor ao de uma lata de cerveja, a multa é de R$ 157. Para resíduos maiores que uma lata de cerveja e menores que um metro cúbico, o valor sobe para R$ 392. O que for descartado de forma inadequada com tamanho acima de um metro cúbico custará ao infrator R$ 980. Em caso de entulho, o valor sobre para R$ 3 mil.
Depois de quase dois meses de consultas ao Departamento Jurídico da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e à Procuradoria do Município, a Prefeitura chegou à conclusão de que a melhor maneira dessa nova regra “pegar”, ou seja, de a multa surtir o efeito desejado e constranger o cidadão a não jogar lixo no chão, era garantir que o valor estabelecido será pago e que o eventual não pagamento significará uma enorme dor de cabeça para o infrator.
Vai funcionar assim: cada equipe de fiscais será composta por um guarda municipal, um policial militar e um agente de limpeza da Comlurb. Caberá ao guarda municipal levar consigo um computador de mão com acesso à internet, acoplado a uma impressora. Ao flagrar o lançamento irregular de lixo no chão, a equipe fará imediatamente a abordagem para obter o CPF do infrator. Basta o número do CPF para que a multa seja impressa na hora no local do flagrante. Se o cidadão se recusar a dar o CPF, será levado pelo policial militar até a delegacia mais próxima como já acontece com quem é flagrado fazendo xixi na rua.
Quem for multado tem o direito de recorrer. Se ainda assim for considerado culpado e decidir não pagar a multa, terá o título protestado pela Prefeitura. Ou seja, ficará com o nome “sujo” na praça e poderá ter dificuldades para pedir empréstimos ou fazer compras a prazo.
É possível que alguém considere exageradas estas medidas. Mas exagerado é o volume de lixo abandonado no lugar errado no Rio. Apenas no ano passado, foram recolhidas das ruas, praias, encostas e outros lugares onde não deveria haver lixo nenhum mais de 1,2 milhão de toneladas de resíduos. O equivalente a três Maracanãs repletos de lixo.
A eventual falta de lixeiras por perto não deveria servir de desculpa, pois que em várias cidades do mundo elas também não são fáceis de encontrar (no Japão há cidades em que elas são raríssimas) e nem por isso há sujeira nas ruas. Nessas cidades, o cidadão reconhece a parte que lhe cabe em relação ao lixo que gera, e não se importa de transportar consigo o resíduo até que seja possível descartá-lo de forma segura.
Apenas para dar um exemplo da situação limite a que o Rio chegou: na Avenida Rio Branco, uma das mais movimentadas da cidade, existem 100 cestas coletoras de cor abóbora, daquelas que chamam a atenção de longe. Ainda assim, são abandonados no chão 580 quilos de lixo por dia. Uma equipe de 16 garis é obrigada a varrer as calçadas da Rio Branco quatro vezes por dia.
O mesmo acontece em outras importantes vias públicas da cidade como a Avenida Nossa Senhora de Copacabana (4 toneladas/dia), Rua Coronel Agostinho, em Campo Grande (1,5 tonelada /dia), Avenida Presidente Vargas (780 kg/dia) e Estrada do Portela (435 kg/dia).
O que passa despercebido pela maioria das pessoas que jogam sem cerimônia seus resíduos no chão é que esse simples gesto tem um impacto importante sobre o orçamento do município. Apenas no ano passado, foram gastos R$ 600 milhões com toda a logística que envolve a limpeza das calçadas e a retirada de lixo das praias. Se fosse possível reduzir em apenas 15% o volume de lixo despejado no lugar errado, o dinheiro economizado seria suficiente para construir , segundo cálculos da própria Comlurb, 1.184 casas populares, 30 Clínicas da Família ou 22 creches modernas como são os espaços de desenvolvimento infantil (EDIS).
Sem a colaboração cidadã de parte expressiva dos moradores da cidade, a Comlurb vem demandando cada vez mais recursos públicos. O orçamento de R$ 1,2 bilhão já é o quinto maior do município. Um absurdo, considerando que o crescimento dos gastos ocorre em grande parte por displicência de quem suja a cidade.
E vem sujando cada vez mais.
O ano de 2013 já começou com um novo recorde em sujeira nas praias. 768 toneladas de lixo foram recolhidas das areias, um aumento de 19% em relação ao ano passado. Depois veio o carnaval, e no embalo dos blocos, mais um recorde de sujeira. 1120 toneladas de lixo, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. Para completar a situação, o Rio de Janeiro foi escolhido em fevereiro a nona cidade mais suja do mundo, numa lista de 40 dos mais importantes destinos turísticos do planeta. Vexame internacional.
A aplicação de multas não resolve o problema, mas pode inibir bastante a recorrência deste lançamento indiscriminado de resíduos no lugar errado. Tal como aconteceu quando se decidiu aplicar multas mais salgadas nos motoristas que fossem flagrados sem o cinto de segurança, ou mais recentemente nos condutores embriagados, há um efeito didático poderoso quando o que está em jogo é o risco de prejuízo financeiro.
Se o bolso continua sendo a parte mais sensível do ser humano, é por aí que se deve buscar a “consciência” do cidadão em favor de uma sociedade melhor e mais justa.

Publicado por: Reinaldo Canhada Junior

Telhado Ecológico

Alem de mudar o visual de sua casa, ter uma eficaz muito boa no conforto térmico, e ajudar muito o planeta.  Os telhados ecológicos saem muito mais em conta do que muitas pessoas pensam.

As famosas coberturas verdes são muito comentadas hoje em dia, mas o por que que elas ganham tantos fãs pelo mundo? Isso é uma resposta fácil, alem do resultado surpreender a tantas pessoas, o custo ser baixo, ele contem uma lista muito grande de vantagens. Eles são feitos da seguinte maneira: Sobre a estrutura impermeabilizada do telhado colocam-se manta de proteção antirraizes, manta de retenção de nutrientes, terra adubada e plantas que exijam o pouco cuidado em relação a água  a sua nutrição e nao precise ser podada com muita frequência  "A camada de terra e vegetação funciona como um filtro de calor ou de frito mantendo a casa fresca no verão e agradável no inverno", diz a arquiteta Karla Cunha, de São Paulo.

Esse conjunto que vem de fora da residencia pode se transformar em uma área de lazer, dependo do angulo de inclinação da cobertura e do peso que a mesma pode suportar. Alem dos moradores saírem no lucro, o planeta recebe muito mais benefícios  pois esses telhados ecológicos ajudam a reduzir os riscos de alagamento, pois estes diminuem a concentração de calor nas grandes cidades diminuindo assim  a velocidade do escoamento de água nas grandes cidades.


            


Plantas que vão bem como Cobertura:
  • Grama-esmeralda (Zoysia japonica) 
  • Grama-amendoim (Arachis repens) 
  • Carpete-dourado (Sedum acre) 
  • Echevéria (Echeveria glauca) 
  • Cacto-margarida (Lampranthus productus) 















Publicado por: Reinaldo Canhada Junior

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Descarte do lixo torna-se um problema



Em pesquisa feita pelo IBGE o Brasil produz cerca de 228,4mil toneladas de lixo por dia, e o chamado de lixo doméstico corresponde a mais da metade desse volume.

O total de resíduos descartados em residências apenas 2% ou cerca de 4.300 toneladas é enviado à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de lixo são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, que depois de um período de 60 dias, a fermentação desse lixo gera no lixão uma espécie de gás metano e chorume, o que represente um risco sério a saúde.
Num processo chamado de compostagem, o lixo orgânico é transformado em adubos naturais no solo. O uso desse adubo permite uma economia vantajosa, pois acaba com a necessidade da compra de adubos artificiais.
Assim como o lixo industrial e agrícola, o lixo doméstico tem causado um esgotamento dos aterros sanitários nas principais cidades do mundo e tornou-se um problema de saúde publica.
Para mudar esse cenário é preciso a redução de consumo de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico.
 



 



Por: Jovane Matias